A Engenharia de Energia é uma profissão oriunda principalmente da Engenharia Elétrica e que tem seu deslumbre no século XXI. Tem forte apoio das ciências da computação e terá que enfrentar alguns desafios que já se configuram nesse início de século XXI:
Smart grids – Redes elétricas inteligentes
Redes elétricas inteligentes que permitam monitorar o consumo de energia de todos os aparelhos elétricos de uma casa, em tempo real, se tornará cada vez mais comum. Fato esse permitido pelo avanço das telecomunicações e pela eletrônica digital. Além disso, configura-se a possibilidade de tanto consumir energia da rede elétrica, como também de enviar energia para a rede elétrica. As energias solar e eólica estarão dentre as principais formas de aproveitamento de energia residenciais que poderão produzir energia para o smart grid.
Internet das coisas
Como tudo se conectará a internet, ou seja: fogões, geladeira, carros, televisores, a internet precisará aumentar sua velocidade e suas várias interconexões para inclusive permitir os smart grids.
Veículos elétricos
Apesar do petróleo ainda figurar como a principal fonte de combustível automotivo, o seu uso vem sendo desaconselhado, devido à poluição que essa fonte provoca e a possíveis mudanças climáticas também provocadas pela emissão de gás carbônico. O obstáculo econômico referente ao tamanho, à potência das baterias de lítio e ao tempo de descarga e recarga constituem alguns dos principais desafios para alavancar a indústria automotiva de veículos elétricos, como também de viabilizar a construção de estações de recarga de veículos elétricos.
Veículos robóticos
Uma internet de alta velocidade poderá viabilizar a locomoção autônoma dos veículos. Nessa perspectiva os carros se intercomunicam com os seus sensores e podem trafegar livremente com velocidade controlada, sendo necessária a intervenção humana somente no caso de falha do sistema. Na foto, veículo de teste na USP.
Nanorobôs e nanobombas
Nanorôbos capazes de levar consigo nanobombas e com elas destruir células cancerígenas no corpo humano com a mínima intrusão no organismo é algo que poderá se concretizar nos anos vindouros.
Colonização de Marte
Após uma inscrição voluntária de candidatos que tenham interesse em serem os primeiros a pisarem ou a darem uma volta no planeta vermelho, a Nasa já se organiza para no ano de 2030 enviar os primeiros seres humanos a Marte. Várias pesquisas e avanços na área de engenharia elétrica têm permitido tornar esse sonho cada vez mais próximo da realidade como é o caso das áreas de microprocessadores, controle robusto, adaptativo e preditivo e de confiabilidade de sistemas elétricos e eletrônicos. Muitos desafios precisam ser superados, como: necessidade de mantimentos suficientes para que possa se viver em Marte, o que deve ser superado produzindo mantimentos no próprio planeta, exposição à radiação cósmica, estabilidade psicológica dos astronautas assim como preparo físico, dentre vários outros aspectos.
Comunicação a laser com a lua
O que já está em fase de testes. Comunicações de alta velocidade com a lua podem tornar a ida a Marte cada vez mais viável, visto que um dos requisitos fundamentais das viagens espaciais é de estabelecer uma comunicação limpa e veloz com a Terra em todos os momentos. Na foto, sonda da NASA que vai estudar a atmosfera da Lua e testar a comunicação a laser.
Eólicas de porte gigante > 10MW
A dificuldade de produzir máquinas eólicas de porte cada vez maior, vem sendo contornada a partir da utilização de conversores em paralelo ou até mesmo através da utilização de múltiplos geradores para compor a potência final do gerador eólico.